Você sabe qual é a diferença entre uma escola bilíngue e uma tradicional que também oferece o curso de idiomas? Muita gente acredita que é a mesma coisa, mas estão enganados. Para avaliar qual é a melhor opção e qual delas consegue oferecer o melhor custo-benefício é preciso ter informações consistentes sobre o assunto.
Não é incomum que os pais busquem uma boa escola para os filhos e também busque por um curso de idiomas de maneira separada. Ter um segundo idioma, especialmente o inglês, é essencial para a vida profissional (a depender da área de atuação de cada é claro, mas abre para maiores oportunidades).
Vamos agora entender um pouco melhor sobre esse assunto e compreender as principais diferenças entre uma escola bilíngue e uma escola tradicional com um curso de idiomas à parte. Confira!
Até os 7 anos de idade o cérebro humano funciona como uma espécie de esponja e assim, absorve tudo o que vê pela frente. Por isso, esse é o melhor momento para começar a aprender um novo idioma. As crianças, até essa idade, aprendem bastante por meio de associações o que, por sua vez, formam conexões no cérebro, fortalecendo o aprendizado de longo prazo.
Pessoas que falam mais de um idioma possuem mais conexões nervosas e possuem uma capacidade cognitiva maior em comparação a outras que falam apenas a língua materna. Todo o aprendizado fica mais fácil. Por exemplo, o raciocínio lógico funciona de maneira mais rápida e de forma mais eficaz. Fica mais fácil também realizar duas tarefas ao mesmo tempo sem grandes perdas.
Outro benefício de começar a aprender outro idioma ainda cedo é que isso ajuda o cérebro a focar em apenas uma coisa quando for necessário. A tomada de decisão também se torna mais fácil e rápida. Esses foram os resultados de uma pesquisa realizada pelo Instituto de Psicologia da USP.
Como funciona uma escola tradicional, a grande maioria já sabe e é bem provável que o seu filho esteja matriculado em uma. Mas o que muitos não fazem ideia é sobre como uma escola bilíngue funciona. Pois então, vamos explicar agora.
Na escola bilíngue, a grade escolar em si é dividida em dois idiomas. Aqui no Brasil, é bastante comum ver essa grade dividida em português e inglês. Isso significa que algumas matérias são dadas em inglês e outras em português. Fica claro que aprender um novo idioma não é apenas uma finalidade, mas também um meio para alcançar esse objetivo.
A criança passa a aprender um novo idioma da mesma maneira que aprendeu a língua materna, ou seja, por meio da exposição de diversos fatores ambientais e também por meio da interação com esse meio.
É um formato de ensino que tem se tornado tendência nas principais capitais do país e que muitos pais têm aprovado. É uma formação mais global e abrangente, o que também proporciona maiores possibilidades de trabalho e quem sabe fazer a graduação no exterior.
Para os estudantes, é uma ótima maneira de aprimorar e acelerar o aprendizado. Isso se reflete em diversos benefícios tanto na adolescência quanto na vida adulta. Não só para conseguir empregos melhores como também para compreender melhor o mundo, raciocinar de maneira rápida e eficiente, entre outras vantagens.
Assim, quem estuda em uma escola como essa pode estar à frente dos outros alunos que estudam em uma escola tradicional.
Os professores, por sua vez, têm a oportunidade de ensinar de maneira mais dinâmica e podem aproveitar o segundo idioma para fazer uma aula contextualizada. Por exemplo, ao falar de história europeia ou sobre geografia humana e atualidades no cenário internacional. Por isso, crianças que estudam nesse tipo de escola já são fluentes com apenas 10 anos idade.
Alguns pais ficam com receio de matricular o filho em uma escola como essa. Nos primeiros anos, é normal que as crianças formem frases misturando os dois idiomas. Porém, com o passar dos anos, essa “falha” será corrigida e os pequenos aprendem a separar os idiomas.
Aqui no Brasil, as escolas de inglês são bem populares. Normalmente, os pais matriculam os filhos na escola de modelo tradicional e também escolhem uma escola de inglês separadamente. Para alguns pode parecer a melhor opção, pois a criança aprende um novo idioma de maneira separada não associando um idioma ao outro, mas é justamente nessa perda de associação que está o problema.
As escolas bilíngues conseguem transformar o aprendizado de um novo idioma em um processo bastante natural. Por isso, há uma maior facilidade de aprendê-lo tal como a língua materna. O contato constante e associado a uma rotina natural (ir para a escola) proporciona uma melhor absorção do conteúdo.
Há desvantagens?
Bom, os pais acabam criando maiores expectativas quando o filho vai para uma escola bilíngue. Até mesmo pelo custo, que é mais elevado que as escolas tradicionais, os pais esperam que os resultados cheguem o mais rápido possível. Esse tipo de pressão pode causar um sério problema na cabeça da criança e o aprendizado deixa de ser algo divertido, virando um verdadeiro “bicho papão”.
Para as escolas de idiomas, a pressão deve ser a mesma, porém, o resultado costuma demorar um pouco mais, principalmente porque esse contato não é diário. Na maioria das vezes, as aulas são duas vezes por semana, quanto numa escola bilíngue o contato é diário e a criança também pode conversar com outros colegas e pessoas em inglês no intervalo ou a qualquer outro momento.
No momento de ensinar, é muito importante que os professores associem a nova língua com atividades descontraídas. As crianças e jovens precisam entender que aprender coisas novas é legal e assim, o entendimento se torna mais fácil e o aprendizado, natural.
Quer saber mais sobre as principais tendências em educação? Confira o nosso post sobre A Educação no Futuro!
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