VOCÊ ESTÁ LENDO: Resumos de obras obrigatórias: prós e contras

Resumos de obras obrigatórias

Apesar de hoje a maioria dos estudantes estarem com foco no Enem, ainda existem muitos vestibulares espalhados pelo país e muitos deles, senão todos, indicam obras literárias para serem lidas pelos estudantes. Normalmente, caem questões sobre os livros na prova de Português, dentro da parte de Literatura.

Ler é muito bom, especialmente as obras mais clássicas que costumam ser cobradas, o problema é que nem todo mundo pensa assim, especialmente os mais jovens. Muitos deles recorrem aos resumos de obras em vez de ler o livro todo.

E qual o problema disso? Entendemos que a leitura não é um hábito cultivado por muitos e que em ano de vestibular já são tantas as preocupações, porém, optar pelos resumos de obras obrigatórias pode não ser a melhor escolha.

Vamos agora saber o motivo disso e esclarecer os prós e contras desse tipo de opção.

 

Quais os prós e contras dos resumos de obras obrigatórias?

Uma das vantagens dos resumos e a mais óbvia de todas é o fato de ser muito mais curtas e assim, economizar um bom tempo de leitura. O aluno consegue ter um panorama geral sobre o que tem nessa obra sem precisar lê-la por completo.

Sim, isso é excelente, mas há alguns pontos negativos em relação a eles. O principal contra aqui é que o resumo de uma obra reflete também a opinião de quem o escreveu. Ele leu a obra por completo e, possivelmente, no momento de transformá-la em resumo deixou que sua opinião pessoal acabasse passando para o documento. Isso quer dizer que o que você lê é a visão de uma pessoa sobre a obra, o que pode ser algo limitante.

Além desse contra, outro ponto negativo sobre ler apenas os resumos de obras literárias é que na sua prova podem cair questões específicas de um determinado momento do livro. Nesse caso, você não saberá como responder e pode perder algumas questões que fazem a diferença na contagem final dos pontos.

Por isso, a melhor opção é ler o livro por completo. Mas para quem não gosta, a situação já é mais complicada e por isso pode ser melhor utilizar algumas estratégias de leitura.

 

4 estratégias de leitura

  1. Determine uma quantidade de páginas por dia

Criar uma meta e determinar a quantidade de páginas por dia que você tem que ler é uma boa opção. Para isso, você deve ter a quantidade total de páginas e dividir pela quantidade de dias em que pretende fazer a leitura. Por exemplo, um livro de 100 páginas para ler em 10 dias, você deve ler 10 páginas por dia.

Essas metas podem ajudá-lo na organização dos seus estudos, sem precisar deixar nada de lado, inclusive a leitura das obras obrigatórias.

  1. Aproveite os pequenos momentos

Sabe aqueles momentos do dia em que estamos na fila do banco ou no consultório médico? Você pode aproveitá-los para colocar a sua leitura em dia. Basta andar com o livro sempre na bolsa para que esses minutos do seu dia não sejam perdidos apenas esperando por um serviço.

  1. Crie um hábito

Para aqueles que naturalmente não sentem muito prazer pela leitura, criar o hábito é de fundamental importância. Pense bem, qualquer coisa que fazemos pela primeira vez pode ser um pouco mais complexa e demorada de fazer, mas quando se faz pela segunda ou terceira vez, já fica mais fácil.

Isso também acontece com a leitura. No primeiro dia, ler pode ser um pouco tedioso e chato, mas essa sensação vai ficando cada vez menor até que você já não precisa ficar criando barreiras para ler: você simplesmente pega o livro e começa a leitura porque criou um hábito.

Com base em estudos, algumas pessoas afirmam que 21 dias é o suficiente para mudar o hábito ou criar um novo como o da leitura, mas na verdade, esse tempo vai depender do hábito. Ler 3 páginas por dia pode levar menos tempo para se tornar um hábito do que ler 1 capítulo, portanto, comece aos poucos.

  1. Participe ou crie um clube do livro

É muito mais fácil fazer alguma coisa quando ela é feita em grupo. Ter pessoas para conversar e debater sobre a leitura, além de ajudar na fixação do conteúdo e a refletir sobre os mais diversos aspectos é uma forma de motivação.

Esses grupos podem ser encontrados facilmente no Facebook ou você pode criar um pelo WhatsApp com os seus colegas de sala se preferir algo virtual. Mas é claro que esse debate pode ficar bem melhor se o encontro for pessoalmente. Vocês até podem marcar em locais como uma cafeteria ou na casa de alguém. Podem determinar uma meta e, por exemplo, debater em grupo 1 capítulo por semana.

Afinal de contas, é possível usar só os resumos de obras obrigatórias?

Realmente algumas pessoas, pela falta de tempo ou até mesmo por não ter um conhecimento mais básico para interpretar leituras mais complexas, acabam lendo os resumos e isso é totalmente compreensível. Mas tudo depende se é bom ou ruim ler apenas o resumo de obras.

Por exemplo, se o seu curso for um dos mais concorridos como Medicina ou se está tentando algum curso, por exemplo, na USP, provavelmente vai precisar acertar um pouco mais de questões e é aqui que pode fazer a diferença entre entrar na vaga ou perdê-la.

Também é indicado que, mesmo para aqueles que já leram a obra completa, ler o resumo, ou melhor, vários. É uma ótima chance de ver outros pontos de vista e de refletir sobre a opinião de outras pessoas sobre determinada obra. No resumo, pode aparecer um ponto de atenção importante que você passou sem perceber na leitura do livro.

O que queremos dizer, em resumo, é que o melhor a fazer é ler o livro por completo e também os resumos de obras obrigatórias, mas isso não significa que se você não ler o livro não vá passar. É possível sim fazer a prova e responder algumas questões que não sejam mais complexas. Saber muito sobre interpretação de texto nessas horas é essencial.

Está se preparando para o vestibular? Confira o nosso post com dicas que podem ajudá-lo!

 

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