Você já deve ter ouvido falar que existem diferenças entre alimentos refinados e integrais, não é mesmo? Ou ainda que, os integrais são mais saudáveis?
Também deve ter observado também que a maioria das pessoas que iniciam uma reeducação alimentar, passam a preferir esses alimentos. Mas, você sabe qual é a real diferença entre eles? É sobre isso que nós vamos falar a partir de agora!
Qualquer carboidrato que ingerimos, no final da digestão é convertido em açúcar, que então fará a liberação do hormônio da insulina.
A função da insulina é fazer a transformação desse açúcar em energia para que o corpo consiga desempenhar todas as atividades necessárias e quando não utilizada, então ele cria um estoque na forma de gordura.
A forma como o corpo faz a digestão de alimentos refinados e integrais é diferente e isso ocorre por conta da estrutura dos grãos e suas propriedades. A seguir, vamos entender melhor porque isso ocorre.
Alimentos refinados
Os cereais refinados, que também podem ser chamados de carboidratos brancos (arroz branco, farinha branca, etc.), quando são fabricados, passam por um processo de refinamento onde sofrem transformações na estrutura, visto a retirada de algumas partes como o germe e a película.
Por conta disso, acabam perdendo grande parte do seu teor de fibras, minerais e vitaminas, ou seja, os seus nutrientes essenciais.
Como resultado, esses alimentos acabam sendo digeridos de forma mais rápida pelo organismo, promovendo a produção de uma quantidade maior de açúcar na corrente sanguínea. Situação que, pode acabar provocando um maior acúmulo das gorduras.
Além disso, por ter uma digestão mais rápida, os alimentos refinados não mantêm a sensação de saciedade por muito tempo, ou seja, você pode sentir fome mais depressa.
Alimentos integrais
Também chamados de carboidratos complexos, são os cereais em sua forma natural, ou seja, para a sua produção não ocorre a modificação da estrutura e nem da concentração de vitaminas e minerais que estão em maior concentração nas cascas. O que também ocorre com as fibras e outros compostos importantes.
Por conterem essa maior concentração de fibras e serem formados de moléculas maiores, a digestão dos alimentos integrais ocorre de forma mais lenta. Por conta disso, a quantidade de açúcar a ser liberada na corrente sanguínea é menor, reduzindo as chances da criação de estoques de gordura.
Além disso, essa lentidão no processo de digestão dos carboidratos integrais, promove a sensação de saciedade por um período maior.
Benefícios dos alimentos integrais
O consumo de alimentos integrais no dia a dia ajuda a melhorar o funcionamento do intestino, o que contribui para melhorar a saúde de todo o organismo. Por aumentarem a quantidade das bactérias benéficas, eles auxiliam na diminuição daquelas que podem causar doenças.
Além disso, é importante ressaltar que essa opção contribui para a redução dos níveis de glicose e de colesterol na corrente sanguínea.
Os alimentos integrais são fontes de vitaminas do tipo A, B, B2, B5, além de minerais importantes como o ferro, o cálcio e o fósforo.
Outro ponto que precisa ser lembrado é que, em relação as calorias não há diferenças entre os dois tipos de alimentos. Para quem deseja perder peso, as vantagens estão relacionadas com a sensação de saciedade gerada pelos carboidratos complexos que, como já citamos acima, demoram mais para serem digeridos, contribuindo para essa sensação.
Exemplos de alimentos integrais a serem inseridos na dieta são o arroz integral, o açúcar mascavo, a farinha de trigo integral, o centeio, a cevada em grão, etc.
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