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O mal do século - ansiedade e depressão

Estresse, depressão e ansiedade são nomes que estão cada vez mais presentes no nosso dia a dia. Essas doenças psiquiátricas se tornaram o mal do século por conta dos prejuízos que causam à nossa saúde e o número alarmante de pessoas no mundo que desenvolveram. E nem precisamos ir tão longe para analisar esse fato: o Brasil já é considerado o país mais ansioso do mundo de acordo com pesquisas.

Segundo a OMS, 9,3% dos brasileiros são ansiosos e, de toda a população, mais de 85% possuem algum tipo de problema mental como ansiedade ou depressão. Mas não para por aí. 37% das pessoas apresentam o mais alto nível de estresse e a ansiedade severa atinge mais de 63% dos pacientes.

O humorista Whindersson Nunes, bastante conhecido nas redes sociais, divulgou publicamente sobre ter depressão e os problemas que essa doença traz. Pois é, essas patologias podem se desenvolver em qualquer pessoa, até mesmo nas que parecem ser as mais alegres.

Muitos são os fatores que desencadeiam as doenças: problemas familiares, no trabalho, o desemprego, obesidade, problemas de saúde em geral e até mesmo as redes sociais. O Instagram, por exemplo, removeu o número de likes. As pessoas chegaram a inclusive comprar likes e fazendo desse número algo mais importante do que o conteúdo em si, era uma competição de popularidade.

Vamos entender um pouco mais sobre essas patologias e como elas podem ser um grande problema para as nossas vidas quando o tratamento adequado não é realizado. Confira!

 

Doenças psiquiátricas são o mal do século

Estresse

Esse é um dos problemas mais comuns atualmente. Quantas vezes você já não ouviu alguém dizer que estava estressado? Isso está cada vez mais frequente e não é difícil entender o motivo. As pessoas, simplesmente não desligam mais.

O smartphone se tornou uma ferramenta de trabalho. Algo que sempre foi pensado como uma forma para melhorar a vida das pessoas e acabou se tornando um problema para alguns. Antes, os trabalhadores chegavam em casa e podiam esquecer completamente do trabalho, podiam aproveitar aquele momento. Hoje, eles estão o tempo todo conectados e, por causa da tecnologia, o trabalho os acompanha em qualquer lugar.

Além disso, as pessoas sofrem uma pressão constante em casa, na escola, no trabalho, em demais círculos sociais para serem os melhores e estarem em constante crescimento. As pessoas romantizam, por exemplo, aquele aluno que não tem lazer, que passa 10 a 15 horas por dia estudando, que sacrifica horas preciosas de sono. Isso é um erro, afinal de contas, tudo precisa ter equilíbrio. Além disso, o estresse pode ser um fator desencadeante da ansiedade e da depressão.

Falando agora em níveis metabólicos e os impactos do estresse na nossa saúde, quando estamos estressados o nosso corpo libera uma substância chamada de cortisol. Quando em altas quantidades e de maneira constante, o cortisol pode danificar vasos, glândulas e prejudicar seriamente o sistema cardíaco. Elevados níveis de cortisol estão associados ao risco de infarto, por exemplo.

Depressão

Outro grande problema da atualidade é a depressão e já atingiu pessoas brilhantes como Albert Einstein, Vincent Van Gogh, o ex-1º Ministro da Inglaterra, Churchill e outros. A taxa de morte relacionada à depressão vem crescendo significativamente e nos últimos 16 anos aumentou em 705% de acordo com uma pesquisa realizada pelo jornal O Estado de São Paulo.

É bom ficar claro que depressão é diferente de ficar triste. A tristeza é algo passageiro, algo que possui fundamento como perder um emprego, não passar em uma prova de concurso ou em coisas mais graves como a perda de um ente querido. Na depressão, a pessoa pode estar no emprego dos sonhos, ter estabilidade financeira, estar em meio a pessoas que a ama e ainda assim não se sentir feliz, sentir que algo incomoda gerando baixa autoestima, dificuldade para dormir, entre outros problemas.

Ansiedade

Outro nome que está ficando bastante famoso. Quem não conhece alguém que já disse estar ansioso. Você mesmo já deve ter se sentido assim. Mas a verdade é que todas as pessoas possuem um certo nível de ansiedade, porém, a ansiedade patológica é o grande problema. Trata-se de um medo constante e excessivo de tudo, até nas mínimas coisas como sair de casa, algo que pode estar relacionado com a Síndrome do Pânico.

Aliás, a ansiedade é algo necessário para a nossa sobrevivência, é ela que aparece quando precisamos, por exemplo, fugir de um cachorro bravo ou ficar em estado de alerta em uma rua deserta e escura. O problema é que quem tem realmente a patologia pode desenvolver bem mais que o medo normal e bom para a sobrevivência.

Alguns dos sinais e sintomas da ansiedade são aumento da frequência respiratória ou cardíaca, dor de barriga, cansaço constante, tensão muscular, náusea, boca seca, dificuldade para dormir, braços e pernas em agitação constante, dificuldade para se concentrar, entre outros.

Como tratar essas doenças?

Bom, se você acredita que possa estar em um quadro depressivo, de estresse ou ansiedade, o melhor a fazer é procurar pelo psiquiatra. Entenda que se trata de uma patologia e você não tem o controle, não pode decidir não ter. É uma disfunção no cérebro, na liberação de substâncias como dopamina, serotonina e outras. Quem apresenta algumas dessas patologias tem uma produção menor desses neurotransmissores e precisa de medicamentos para fazer com que a produção volte ao normal.

Portanto, achar que ir ao psiquiatra significa que você está louco é um pensamento antiquado, irresponsável e preconceituoso. Assim como um hipertenso precisa dos medicamentos para controlar a pressão, o depressivo, o ansioso e o estressado também precisam de ajuda médica.

É claro que além dos remédios, existem outras coisas que podem ser feitas e que vão melhorar significativamente o seu dia a dia. Praticar exercícios físicos, por exemplo, ajuda o corpo a liberar dopamina, algo excelente para quem tem algumas dessas doenças. Ser mais organizado, não deixar tudo para última hora e criar uma rotina pode ajudar quem tem ansiedade ou estresse. Também é importante fazer acompanhamento com o psicólogo sendo o número de sessões determinado para cada caso.

O mais importante é não ter vergonha de dizer que tem estresse, depressão ou ansiedade e tratar desse assunto com a naturalidade e a normalidade própria dele. Procure ajuda médica e passe a viver uma vida com muito mais qualidade ou tranquila.

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